quinta-feira, 22 de maio de 2008

Cristina Lacerda


O vento soprou sem sentido e as estrelas guiaram-te, vagueaste pelas ruas de nome nenhum. A liberdade andou sempre contigo, nas esquinas de algum lugar. Podia-te contar histórias que me marcaram e que muitos não aceitam, mas sei que tu compreenderias. Podia-te cantar uma canção (e já cantei) e sei que a cantas comigo. Podes ficar bêbeda todos os dias que sabes eu tomarei conta de ti. Se eu não te comigo nos meus sonhos posso-te encontrar! Nunca te vás!


Por todas as palavras …
Por todas as atitudes …
Por todos os gestos …
Por todos os abraços …
Por todas as declarações de amor …
Por todos os bilhetes a dizer ‘Bleeding Love’
Por todos os bilhetes a dizer ‘Amo-te’
Por cada gargalhada
Por cada amuo
Por cada estalo
Por cada tatuagem nas aulas


AMO-TE KIKAS

És-me mesmo tudinho Kikas!

sábado, 10 de maio de 2008

Queima 2008

Quero mais chegar à meia noite ao queimodromo.
Quero mais ir de autocarro e ir pior que uma sardinha enlatada.
Quero mais beber um shot com a Salomé e com Kikas.
Quero mais ver aqelas casas de banho de merda com xixi a escorrer.
Quero mais cartazes a dizer "É a tua tia em cima de um pinheiro".
Quero mais ouvir a Kikas a dizer a gajo que é um merdas se não beber o copo da cerveja.
Quero mais ver o Pereira a subir às cavalitas do Hélder para mostrar o cartaz.
Quero mais saltar e calcar os pés aos outros.
Quero mais cantar as músicas do Xutos.
Quero mais segurar na mão da Kikas para ela não cair ao saltar.
Quero mais que me calquem os pés.
Quero mais furar batalhoes de pessoas para poder chegar primeiro.
Quero mais ir no autocarro no lugar dos deficientes.
Quero mais ver as mensagens das Kikas cheias de erros.

Quero mais!


Queima 2008!