quinta-feira, 24 de abril de 2008

Reflexão

Não sou perfeita!
Tenho a consciencia que andamos, na Terra, um pouco perdidos.Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Ainda nenhuma viv'alma conseguiu responder a isso. Sei, também, que não podemos agradar nem a gregos, nem a troianos. Não me preocupo com uma sociedade que só se interessa em apontar 'z' ou 'y', que diz o que está certo ou errado, que cria o 'ideal' de mulher, ou , até mesmo, invade a privacidade da vizinha do lado pra poder ter a noticia de ultima hora. Não me importo com o mundo competitivo, no qual todos os dias temos que jogar os dados e rezar que seja a nossa vez de vencer.
Não aprecio ditadores, nem repressões!
Apoio a liberdade de expressão, a liberalização do ensino!
Todos diferentes, todos iguais!
Apoio qualquer pessoa que queira revolucionar o Mundo em que vivemos...
Gosto de poder acreditar que todos os dias luto por uma coisa boa, gosto de acreditar que um dia se vão mexer multidões para poder tomar formar um 'governo' claro, certo e conciso. Um 'governo' do povo e para o povo, para a classe social que mais perde...
Gosto de poder sonhar... porque este tipo de governo não existe...
Os ideais políticos são todos muito bonitos na teoria, mas na hora 'H' ficamos todos com as calças na mão. Por isso é que amo a política no seu estado puro, sem qualquer tipo de corrupção.
Gosto da renovação, do progresso e da realização pessoal.
Não acredito numa única palavra que seja dita por políticos, em campanha!
Contas feitas, o Sr. Sócrates fez o que há muito tempo devia ter sido colocado em prática... com um único mal: a aplicação à classe social!
Sinto as dores da mãe que não têm dinheiro para por o pão na mesa para os filhos, sensibilizo-me com os idosos, cuja reforma não chega para pagar as contas, comprar os medicamentos e comer e choro com os sem-abrigo que, por vezes, quando pedem, choram porque têm fome.
A frieza das palavras que escrevo são apenas uma lágrima; lágrima esta que rola pelas faces das crianças que gritam de fome. Não tento chamar à atenção do presidente da Comissão Europeia, mas sim, abrir os olhos da pessoa que está ao meu lado.

Não há xenofobia!
Não há diferença social!
Não ao racismo!

Um sim há LIBERDADE!





'Hasta La Victoria, Siempre!'

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Sem Título




Sentei-me no banco do jardim que guarda os nossos segredos, os nossos olhares, as nossas carícias, os nossos beijos… Lembrei-me da maneira como este jardim, e especialmente este banco, nos marcou.
Olhei em volta e via a flor que juntos plantamos, assim como o nosso amor. Quisemos que a flor crescesse saudável e sem feridas. Aproximei-me dela e a sua cor estava mais viva que nunca, pena que o nosso amor se tenha amachucado e o fogo tenha extinguido.
Em tempos vi que o amor que sentias por mim tinha sido substituído. O fogo tão puro que nos teus olhos uma vez vi, rondava agora a pena. O sentimento que agora até me perseguia nos meus sonhos e me faz andar por casa à procura de respostas.
Acabei por te deixar e querer voltar a ser feliz; refazer a minha caixinha de lápis de cor, aqueles que para mim são essenciais. Voltei a amar-me, querer-me, adorar-me, admirar-me. Fundamentalmente, agora venero-me.
Encontrei-te na rua há dias, onde me disseste que estava resplandecente, e vi no teu olhar uma faísca. Agora estás a lutar por mim, esquece-me! Agora quem tem pena de ti sou!

domingo, 6 de abril de 2008

Sem título

Vieste! Fomos passear. Sentei-te no banco, fomos ver o sol ir embora e a deixar permanecer o nosso amor. Escureceu, mas houve algo que brilhou em ti que deixa que nunca faltasse luz. Levantaste-me e puxaste-me para aquilo que pensei ser o sofrimento, mas não, levaste-me para a areia e repousaste a tua cabeça no meu colo. Juntos contamos as estrelas e sonhamos. Sonhamos e deixamos que o nosso pensamento permanecesse junto do impossível. Senti frio, sentaste-te e abraçaste-me. Senti que o teu abraço me aqueceu mais do que devia. Corei. Pensei no que éramos, no que somos e no que iríamos ser. Sorri-te e disseste que nunca me abandonarias. Mas mentiste! Mentiste com tudo aqilo qe tinhas e qe não tinhas. Qual era a verdade dentro das tuas mentiras? Seria o teu sorriso? Seriam os teus abraços? Seria a maneira como me olhavas? Ou seria simplesmente o teu suposto amor? Não sei! Desisti de perceber qual seria a resposta com medo de sofrer ainda mais.
Mas hoje também já não me interessa, mudei por mim e, consequentemente, por ti. Contigo tinha tudo, agora já não me resta nada. Confiei em ti, sofri enquanto pude. Hoje em dia as coisas já não são como eram antes. Tu próprio já nem me reconhecerias. Tudo começou por tua causa e assim vai acabar. Perdi a minha realidade quando te vi partir. Contei os 'tic-tac' do relógio para ver quando chegavas, de novo. O tempo é uma coisa valiosa. Nunca mais vieste, nunca mais chegaste.

Acabei.
Acabei-te.
Acabamos.
Acabou.
Adeus!


[Feito numa daqelas aulas seca!}