domingo, 6 de abril de 2008

Sem título

Vieste! Fomos passear. Sentei-te no banco, fomos ver o sol ir embora e a deixar permanecer o nosso amor. Escureceu, mas houve algo que brilhou em ti que deixa que nunca faltasse luz. Levantaste-me e puxaste-me para aquilo que pensei ser o sofrimento, mas não, levaste-me para a areia e repousaste a tua cabeça no meu colo. Juntos contamos as estrelas e sonhamos. Sonhamos e deixamos que o nosso pensamento permanecesse junto do impossível. Senti frio, sentaste-te e abraçaste-me. Senti que o teu abraço me aqueceu mais do que devia. Corei. Pensei no que éramos, no que somos e no que iríamos ser. Sorri-te e disseste que nunca me abandonarias. Mas mentiste! Mentiste com tudo aqilo qe tinhas e qe não tinhas. Qual era a verdade dentro das tuas mentiras? Seria o teu sorriso? Seriam os teus abraços? Seria a maneira como me olhavas? Ou seria simplesmente o teu suposto amor? Não sei! Desisti de perceber qual seria a resposta com medo de sofrer ainda mais.
Mas hoje também já não me interessa, mudei por mim e, consequentemente, por ti. Contigo tinha tudo, agora já não me resta nada. Confiei em ti, sofri enquanto pude. Hoje em dia as coisas já não são como eram antes. Tu próprio já nem me reconhecerias. Tudo começou por tua causa e assim vai acabar. Perdi a minha realidade quando te vi partir. Contei os 'tic-tac' do relógio para ver quando chegavas, de novo. O tempo é uma coisa valiosa. Nunca mais vieste, nunca mais chegaste.

Acabei.
Acabei-te.
Acabamos.
Acabou.
Adeus!


[Feito numa daqelas aulas seca!}

1 comentários:

alien disse...

Qual delas? História Económica ou Português ...

Nas aulas de port fico sempre com sono e nas aulas de história ouço música..

é melhor calar-me


[L]